O papel do EAD na educação em tempos de Covid-19

A educação tem sido um dos setores mais afetados pela pandemia da Covid-19. Segundo uma pesquisa feita pela UNESCO, existem mais de um bilhão de estudantes que foram afetados pela pandemia, esse número representa aproximadamente 60% da população estudantil.

A educação precisou enfrentar diversos obstáculos no ano de 2020 para levar um ensino eficaz para todas as crianças e jovens. A Covid-19 nos proporcionou um ano atípico e com ele surgiu o EAD, muito conhecido por algumas universidades que adotam esta modalidade de ensino.

Como a Covid-19 trouxe o EAD para o sistema educacional

A Covid-19 é altamente contagiosa, então foi preciso buscar caminhos para que o ensino chegasse até os estudantes, sempre evitando o contato direto com outros colegas. O EAD surgiu como um instrumento poderoso para contornar esse obstáculo causado pela pandemia.

Muitos aplicativos ganharam destaque para auxiliar no EAD, como por exemplo o Google Classroom, que disponibiliza muitas ferramentas que ajudam no ensino dos estudantes, incluindo a possibilidade do envio de atividades e trabalhos escolares.

As pessoas que já estavam acostumadas com a tecnologia conseguiram se adaptar bem com essa nova mudança no ensino, porém algumas levaram algum tempo para se acostumar, sendo que essa adaptação impedia muitos estudantes de comparecer em suas aulas e fazer os trabalhos necessários.

No começo da pandemia, o EAD foi rejeitado por muitas pessoas, fazendo com que ocorresse protestos para que o ano letivo fosse cancelado. Entretanto, isso não ocorreu. Todas as escolas optaram por adotar esse novo sistema e, além disso, muitas unidades ofereceram tutoriais explicando o funcionamento dos aplicativos.

Ninguém estava preparado para uma pandemia, então foi um caminho muito difícil para a educação, principalmente em países mais pobres, pois o EAD necessita de ferramentas tecnológicas para seu funcionamento. A internet, por exemplo, foi essencial para que o ensino chegasse aos estudantes.

Alunos que moram em localidades onde não há acesso a internet, tiveram o ensino prejudicado com a pandemia da Covid-19, já que para entrar nas vídeo chamadas e realizar as atividades era preciso ter internet em casa.

Essa situação nos mostrou o quanto o governo despreza a educação, porque, para implantar um sistema de EAD, é preciso ter uma boa estrutura governamental para oferecer ferramentas de qualidade para todos os alunos, sem exceção.

Mesmo que muitas pessoas só consigam descrever pontos negativos do EAD, essa modalidade diversificada é benéfica, principalmente se o governo tem uma boa estrutura e sabe investir na educação.

Países que sabem investir na educação conseguiram se adaptar ao EAD. Além disso, muitas escolas querem manter os aplicativos que usaram durante o EAD, porque facilita o envio e a correção das atividades e avaliações. Então, além do ensino presencial, os alunos poderão utilizar os aplicativos para enviar suas atividades.

O EAD se mostrou crucial durante a pandemia da COvid-19. Ao mesmo tempo em que foi benéfico e adaptável para alguns estudantes, foi um desafio para outros. Porém, foi um bom substituto para o ensino presencial, uma vez que o ensino conseguiu chegar com qualidade para os alunos que tinham a condição necessária para utilizar as ferramentas do EAD.

 

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Paulo Henrique Oliveira

Empresário do ramo de tecnologia há mais de 20 anos, líder em consultoria, serviços e soluções baseadas na plataforma Linux. Especializações: Segurança, Servidores, Linux, Open Source, SW Livre Parcerias: Untangle e Bacula do Brasil.

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