Gerenciamento de processos no Linux: como fazer?
O gerenciamento de processos no Linux é uma tarefa bastante fácil. Em comparação com outros sistemas operacionais, ele se destaca por ser muito mais responsivo, ágil e produtivo durante a gestão de redes.
Porém, assim como qualquer nova atividade, podem surgir dúvidas ao se deparar ou procurar por novos comandos. Justamente por isso você deve estar atento e decorar as funções mais indispensáveis quando gerir processos da sua máquina.
Para mostrar como o gerenciamento de processos no Linux acontece a partir de poucos comandos, a Linux Solutions preparou este artigo e reuniu tudo o que você precisa saber!
Como fazer o gerenciamento de processos no Linux?
O gerenciamento de processos no Linux é bastante fácil e basta recorrer aos tantos comandos em um terminal. A partir disso, você localiza e monitora diferentes programas ou usuários em instantes.
Logo abaixo, você conhece os comandos mais úteis nesta missão de fazer a gestão de processos em distros Linux!
Para usar um exemplo fácil, este artigo só pode ser lido pois a informação aqui produzida está salva em grandes servidores externos e a sua internet está fazendo a ponte entre o conteúdo e o seu computador ou celular.
1. Top
Um dos comandos mais populares para monitorar e acompanhar processos no Linux é o top. Nele, você lista e verifica os processos ativos. Deste modo é possível ter uma ideia mais precisa do quanto de memória e processamento está sendo usada a partir dos programas ativos.
No comando, você encontra o PID de cada programa ativo e por isso pode finalizá-los em instantes através do comando kill.
2. Kill
Aproveitando a deixa, vale destacar o próprio comando kill, principal forma de interromper e finalizar um processo que consome recursos em excesso. Este comando é bastante autoexplicativo: ele serve para “matar” um programa ativo a partir do número do PID.
Ou seja, caso queira finalizar um processo, basta escrever “kill [inserir número PID]”. Pronto, o processo é interrompido até voltar a ser iniciado. Inclusive, vale destacar que você “mata” mais de um programa quando separa o PID com espaço.
Se por algum motivo desconhecido o programa não for finalizado, ainda é possível usar o “-9” para pôr fim no processo.
3. PS
O comando PS é muito útil para definir todos os processos ativos na sua distro. Porém, indo além da listagem de programas, o comando também mostra o PID do processo e por isso você consegue utilizar outros comandos, como o recém citado kill e o próprio grep, que busca padrões em um projeto ou no sistema em si.
4. Pstree
O comando Pstree é uma evolução do PS. Ao invés de listar, o Pstree cria uma árvore de processos, facilitando a apresentação e toda a relação de dependências durante o gerenciamento de processos no Linux.
5. Renice
Para encerrar esta lista sobre como gerenciar processos no Linux, vale mencionar o renice, que aponta a prioridade dos processos ativos, sendo 19 para pouco importante e -20 para muito importante.
Para usar este comando, você precisa ter o PID do processo e seguir o exemplo: renice [valor da nova prioridade] -p [PID]. Por exemplo, renice -10 -p 985.
Mas há um detalhe: toda a mudança de prioridade passa pelo root da rede.